Sunday 7 February 2010

Jantar #2

Olá a todos!!

Como estamos de data para o próximo jantar? Alguns dos nossos manos de 73 fizeram jantar esta sexta-feira...e fiquei logo cheia de vontade de repetir o nosso. Temos de começar a pensar nisso...
Será melhor fazer novo doodle? Só tenho uma "exigência"...ser uma sexta ou sábado para podermos ter mais tempo. Concordam?

Wednesday 3 February 2010

As nossas memórias

Com a vossa permissão achei que o digno lugar para estas maravilhosas memórias seria o nosso blog. A ideia é irmos acrescentando mais.

Então cá vai:


1. O Sr da carrinha (Leonel?) tinha sardas e era meio ruivo. Uma vez ele não veio uns dias e disseram que ele tinha "não sei o quê". Eu perguntei à minha mãe o que era "não sei o quê", sem falar no senhor da carrinha, e ela explicou-me que era uma doença que quando se apanhava em pequeno era bom mas quando era em adulto se podia ficar estéril. Daí para a frente, sempre que via o Sr da carrinha, eu achava que ele era estéril. Mas depois fazia-me muita confusão porque ele tinha uma filha. Lembro-me da senhora da carrinha que era ruiva e tinha os dentes muito para fora, na altura associava sempre a cara dela a um sapo. Sei que eu e o André Ruivo eramos os últimos a sair, pois o senhor da carrinha morava em Odivelas. Muito percorremos a cidade nessa altura, desde Benfica, Pontinha....
Como devem calcular muitas crianças num lugar tão pequeno e durante tanto tempo dava sempre para a barulheira, então uma vez fizemos o jogo do silêncio e nem imaginam a minha alegria quando ganhei...mas a minha cara de parva quando recebi o prémio: meio pacote de linguas de gato ( e sim leram bem, meio pacote..etra um luxo ser o pacote todo).
Quem também nos fazia companhia na carrinha era o famoso mafioso "Nicha", que por vezes criava o terror lá dentro, ficavamos muito contentes quando ele saída, ali para os lados do cemitério de benfica!!
Filipa: ah! O senhor da carrinha chamava-se sr. Lima! E muitas vezes nós cantávamos "Senhor Lima por favor, carregue no acelerador, se bater não faz mal, vamos todos pó hospital!" etc... Eu era a 2ª a entrar e por isso levantava-me muito cedo e conhecia o Lisboa como a Teresa, mas ao contrário. A senhora da carrinha era a Milinha. O seguinte a entrar na carrinha depois de mim era o João Pedro que morava na Rua dos Soeiros. Uma vez na carrinha vi o Diogo a tirar macacos do nariz e a comer, eu estava no lugar atrás dele.

2. O André Ruivo tinha uma colecção espectacular de Playmobil. E tinha aquilo tudo arrumadinho em caixinhas. Era fascinante. O André morava no 5o andar e o telefone dele era 7588206. O Gonçalo também tinha uns quantos playmobil. O telefone dele era 4713004 (ou assim). Aqui lembro que eu era a única rapariga que tamb+em tinha playmobil, e como vocês os tinham à mais tempo, sempre que havia festa de aniversários em vossas casas ficava fascinada a olhar para eles todos. E lembro num aniversário do André Botelho (que morava ali em Odivelas, ao pé da Arroja) um dos playmobil's apareceu estranho/partido..quem é que se lembraram de culpar: a única gaja - logo a minha pessoa. Foi terrível, o André a dizer que não era mais meu amigo e não brincava mais comigo e eu quase a chorar explicava-lhe que não tinha sido eu... em vão, a união masculino fez a força e foi quase corrida do grupo de futebol.

3. A Cristina tinha brinquedos diferentes dos outros meninos e que eu achava fascinantes. Eram tipo Pinipon, mas diferentes. E tocavam música. E eram muitos. E a casa dela era muito grande. Depois explicaram-me que eu não podia ter daqueles brinquedos porque aqueles brinquedos só havia nos Estados Unidos e que os pais os tinham comprado lá porque viveram lá muitos anos. Os meus pais não tinham vivido lá muitos anos por isso chapéu. Da Cristina lembro-me de uma vez na sala de aula, de manhã, começar a chorar e de a Nancy lhe perguntar o porquê e ela ter respondido que não queria que a mãe fosse presa, pois tinha ido ao tribunal - se a minha memória não me falha (e acho que não é assim tão boa como a do Pedro) a mãe dela foi a tribunal por causa de uma multa!!
Filipa: A Cristina tinha andado na escola alemã, ou ia andar... e acho que tocava piano.

4. Ao almoço, o Xico usava pratos grandes de plástico, uns azuis outros vermelhos, que estavam riscados do cortar da faca e que tinham uma ligeira curvatura porque não cabiam bem no cesto. Levava quase sempre batatas fritas de pacote e carne de vaca. Eu gostava de batatas fritas de pacote, mas a minha mãe não me deixava levar para o almoço.
Filipa: uma vez eu estava sentada ao lado do Francisco ao lanche. Ele tirou da lancheira um plástico que em vez de ter comida estava cheio de formigas! E eu ali ao lado a ver as formigas a andar em todas as direccões sobre e sob a mesa. Achei muito engraçado!

5. Nós bebíamos água no tanque do recreio. Alguém me disse que se disséssemos asneiras, a Cândida nos ia obrigar a lavar a língua com o sabão azul e branco que estava no tanque. Por isso, eu nunca dizia asneiras. Pelo menos à frente da Cândida. E como era bom comer as ameixas amarelas bem quentinhas do cimo da árvore..o pior era mesmo a caganeira com que ficamos nos dias a seguir.. mas sem dúvida quanto mais quentinahs melhor eram.
Filipa: uma vez que a Cândida estava ao portão nós começámos a espreitar por baixo das saias das mães que iam chegando e estavam a falar com ela. Lembro-me de ver as cuecas de uma mãe, mas não sei de quem.
Sara: uma grande carreira de cantadeira de fado passou ao lado da Cândida! E que dizer da "Berta porta aberta"... Do que me lembro uma das funções da Berta era não deixar que houvesse intercâmbio entre recreios e como era bem redondinha bastava por-se na porta que ninguém passava.

6. Eu e o Nuno Zúniga fomos os precursores do wrestling. Houve uma altura em que combinávamos e fingíamos que andávamos à bulha só para se juntar gente à nossa volta. Mas aquilo era tudo a fingir. Só que ninguém sabia. Lembro-me de estarmos nisso em frente aos baloiços. Aos olhos de agora, acho que já lá estava o bichinho do teatro no Nuno. Em mim, não sei o que era, talvez esta vontade que me persegue constantemente de enganar o próximo (ou vocês acham que estas histórias são verdadeiras?) Dos baloiços lembro-me de termos que contar até 100 para podermos andar neles, e de ter aprendido um truque fantástico para contar mais depressa.. e de tentarmos chegar o mais alto possível para vermos a rua!!
Filipa: nos baloiços havia o truque de contar até 10 10 vezes mas muitas vezes quem estava a andar dizia: "não vale contar assim!" E então lá tinha eu de contar até 100 como deve ser, sim porque eu era muito respeitadora.

7. Fazíamos belos jogos de futebol. Uma das balizas eram as duas portas (casa de banho e ginásio) e a outra era uma espécie de banco de cimento que havia ao lado do tanque (já disse que no tanque havia um sabão azul e branco e que se disséssemos asneiras, a Cândida nos ia obrigar a lavar a língua com ele?). E, a propósito de ginásio, lembro-me do Delmar (prof. de ginástica) e da Leonor (prof. de música) e, em particular, de uma vez irmos jogar futebol para o relvado em frente à reitoria e de usarmos umas bandas de cor no peito, tipo Miss Universo, para se distinguirem as equipas. Também houve uma vez que tínhamos que encontrar uns saquinhos de areia coloridos usando umas pistas. Aquilo era muito giro. O Delmar dava estalos a brincar aos meninos quando estavam em filinha enquanto cantava "cha cha cha, que rico cha cha cha" (e em cada "cha" era uma estalada a fingir). Lembro-me lindamente do nosso "campo" de futebol e das bolas que eram feitas de meias, jornais e fita adesiva.. e de ter sido elogiada por vocês todos (rapazes) quando uma vez levei uma bola que durou imenso tempo. E a alegria que foi quando um dia estava à defesa e marquei um golo.. e foi na baliza do tanque, pois eu e o André Ruivo estavamos do lado das portas verdes.
Filipa: lembro-me de irmos jogar futebol para o campo relvado em frenta à reitoria mais que uma vez. Lembro-me de achar muito injusto eu andar a correr o campo todo e a Joana Moniz ficar parada à frente da baliza e marcar os golos todos. Também me lembro de jogarmos no recreio com bolas de meia. O Delmar fazia várias vezes esse jogo de esconder os saquinhos, eu gostava muito e encontrava sempre muitos. Eu sempre gostei muito de educação física mas uma vez fizémos uma estafeta e eu fiquei na equipa do André Correia e comecei a chorar. Lembro-me de ganhar a corrida à volta da escola (não sei quantas voltas) contra um rapaz (não sei qual :P)

8. A Joana Moniz às vezes fazia festas de anos numa sala do prédio. Essa sala tinha casa de banho. Era lá que fazíamos todo o tipo de asneiras. Mas também me lembro de estar a comer coisas na sala de jantar dela na festa de anos. Havia um relvado grande ao pé da casa dela e até um campo de futebol onde jogávamos. O telefone dela era o 712504 (?). A casa dela é ali na torres de Benfica, era um prédio diferente dos restante e um pouco mais isolado, e a sala do condomínio dava para as traseiras do prédio, onde havia tal relva e o campo.
Filipa: lembro-me bem da Joana Moniz e da casa dela. Até uma vez lá fui dormir. Andávamos juntas na ginástica do sporting, também com a Ana Maria.
Sara: era capaz de jurar que a casa dela era na Quinta da Luz...

9. A Joana Saraiva apanhava a carrinha e saía ao pé das amoreiras. Saía sempre com cara de quem ia comer um bolo de chocolate.

10. O Pedro José apanhava caracóis (entre outros bichos fascinantes) e guardava-os nos bolsos do bibe. Ele tinha um bibe preto com uma risca amarela. Como o meu não era preto com risca amarela, eu não guardava lá caracóis.
Sara: e andava sempre com botas ortopédicas e eu achava um piadão quando ele se punha a correr. E comia a comida do refeitório, a sopa naquelas taças metálicas. E lembro-me dele sempre a rir.

11. O Diogo (aparece numa das fotos da altura) mordia nos outros meninos. Até lhe chamávamos "o Cão", o que era particularmente fácil de fixar dado o conhecido navegador português. Aliás, a maior parte das crianças da primária usam nomes de navegadores portugueses para fixar as alcunhas que se põem aos colegas. Principalmente aquelas que fazem colecção de moedas e que têm uma moeda de 25 escudos que diz Diogo Cão.
Filipa: o Diogo comia as minhas bolachas do lanche! Ainda hoje os meus pais se lembram disso. Mas como eu era muito envergonhadaou tinha medo das mordidelas não devia dizer nada.
Sara: O Diogo morava ao pé no Fonte Nova. E também me lembro das dentadas.

12. Numa festa de anos da Inês Vieira da Silva, a certa altura decidiram que todos devíamos dançar. Eu não queria dançar e lembro-me de me sentir cheio de vergonha. Não dancei. Totó. No prédio da Inês havia uma terraço lá em baixo e nós íamos para lá jogar e brincar. Era na Sacadura Cabral. Eu fixei na altura porque era um navegador português. E toda a criança da primária tem mais facilidade em fixar ruas com nomes de navegadores portugueses. De casa da Inês lembro do cão/cadela pastor alemã que tinha e como passava horas a fazer festas, pois tinha o sonho de vir a ter um cão.
Filipa: lembro-me de também não querer dançar então havia uma vassoura para quem não tinha par e eu pronto escolhi logo a vassoura!

13. Numa festa de anos da Ana Sofia houve imensos balões. Nunca tinha visto assim tantos balões numa casa. Também me lembro de uma vez nos anos da Ana Sofia termos ido para a parte de trás do prédio dela, brincar

A - Lembro de uma vez ter feito uma corrida lá no pestalozzi contra o Nicha, desde o portão até ás portas verdes ao pé do tanque, de vocês estarem todos na parte de cima do muro a gritar por mim e de ter ganho.. passei a ser a maior da escola, tinha ganho ao terrível NICHA!!

B - Lembro do pneu que houve durante uma altura, de irmos lá para dentro todos e de sairmos de lá todos sujos, mas bem sujos.

C - Lembro-me de no cantinho ao pé da nossa sala ser o sitio de eleição para os pinos encostados á parede.

i. para mim a grande aventura no recreio da tarde era passar sem ser vistos pela Maria Emília que estava na cozinha no 2º andar. Depois descíamos as escadas muito devagar e silenciosamente para não acordar os bébés e saíamos pelo outro lado da casa.

2i. Lembro-me de saltarmos para o pequeno jardim quadrangular interior atrás da escola. Era muito giro pois tĩnhamos de saltar o gradeamento em bico! Sempre gostei muito de saltar para todo o lado.

3i. Os limõezinhos eram uma perdição. Muitas vezes íamos para as grades da escola e pedíamos às pessoas "compre-nos limõezinhos, compre-nos limõezinhos" e às vezes resultava!! Eram deliciosos.

4i. O Lula existia, assim como a Marisa. Sempre achei engraçado o nome de Lula e quando o Lula da Silva começou a ser conhecido sempre me lembrava do nosso Lula do Pestalozzi.

5i. Uma vez na pré-primária a Ana Sofia estava mal disposta e não queria comer mas a Guida obrigou-a a continuar a comer e ela vomitou para dentro do prato! Que eram aquele pratos quadrangulares das lancheiras rectangulares que quase toda a gente tinha. O prato ficou cheio de vomitado, e até transbordou!

6i. Lembro-me uma vez do André Ruivo e do Francisco dizerem que eram os nossos protectores (das meninas, entenda-se) e um dia estando eu a chorar porque me tinha esquecido do boletim de vacinas para fazer a inscrição na 4ª classe eles aproximaram-se destemidos e prontos para defender a minha honra. Quando lhes contei, esperançosa que me salvassem da ira da Nancy, fizeram um ar tão assustado mas acho que ainda me deram uma pancadinha no ombro.

7i. A história do cão que levávamos para casa emprestado e no dia que me calhou o danado roeu os estofos e fugiu porta fora ainda o caro não tinha arrancado...

8i. As festas de Santo António e as tardes a recortar bandeirinhas e pendurar pelo recreio. E aquelas linguiças maravilhosas na brasa...

9i. Lembro-me uma vez que o pai do Nuno no ofereceu umas caixas com Legos. E que nos levava a jogar ténis para o 1º de Maio nas festas de anos.

10i. Lembro-me da CEFEPE. Íamos para lá quando os nossos pais não podiam ir buscar-nos mais cedo ao Pesta e também havia meninos de outras escolas. Tinham lá uma maquete enorme para brincarmos e uma varanda nas traseiras onde viviam milhares de gatos e o cheiro a xixi era insuportável. Lembro-me também uma vez de assistir a um menino de lá a apanhar uma tareia do pai como nunca tinha visto.

11i. E as feirinhas que fazíamos onde vendíamos coisas que encontrávamos por casa e já não queríamos. Durou até alguém se lembrar de levar e vender a aliança da mãe.

12. Apesar do nervosismo que representava subir as escadas e entrar no gabinete da directora, lembro-me de uma vez que fomos lá fazer um teatro com sombras chinesas. Foi tão giro.

13. Ah! E o arrancar dos dentes? A Amélia com um fio ou um algodão e a sua mestria. Desde essa altura que associo sempre o cheiro da água oxigenada a esta memória.

Monday 25 January 2010


Wednesday 20 January 2010

Pestalozzis go out to dance!!


Olá! Parece que ainda nos vamos ver antes do próximo jantar!!
A Rita deu a ideia, que achei fantástica...bora lá todos à Comuna no dia 29 ouvir umas musiquinhas dos fabulosos anos 80. Da última vez que lá fui ouvi de tudo...de Xutos a Bryan Adams, do Roque Santeiro aos Friends e Tom Sawyer...já nos estou a imaginar!! ;)

Friday 15 January 2010

Como o tempo passa...

Cá estamos nós há uns belos 20 anos (mais ano menos ano ninguém se importa) atrás...




E agora na actualidade (contudo é de relembrar que faltam alguns membros deste fantástico grupo)


Turma da Amélia

Thursday 14 January 2010

Nicha, o terrível